Como ter mais empatia segundo Brené Brown professora e pesquisadora na Universidade de Houston, estuda há duas décadas a coragem, a vulnerabilidade, a vergonha e a empatia segundo a Comunicação Não Violenta, também conhecida como CNV, é uma abordagem criada pelo psicólogo, Marshall Rosenberg, que busca a resolução de conflitos por meio de diversas práticas que estimulam a compaixão e a empatia.
PASSO 1 - Observação
Ouça e atente-se ao que a pessoa tem a dizer sem julgamentos.
PASSO 2 - Sentimento
Citar o nome dos sentimentos. "Você ficou muito triste? Muito decepcionada?". Colocar em palavras, verbalizar o que o outro possa estar sentindo para que ele se sinta à vontade e comente espontaneamente sobre o ocorrido.
PASSO 3 - Necessidade
Investigue a necessidade da pessoa. Empatia é buscar pela necessidade do outro. Ouça atentamente e se pergunte “do que essa pessoa precisa nesse momento?”. "Por trás de todo sentimento negativo existe uma necessidade não atendida", disse Marshal Rosemberg.
PASSO 4 - Pedido
Ajude a pessoa a tirar uma ação ou fazer um pedido para que ela se sinta melhor.
Podemos precisar fazer o check-in e perguntar se estamos corretos em nossa interpretação. Talvez precisemos analisar a situação mais ampla, considerando o contexto - o que está acontecendo fora da visão da pessoa.
Experimentar a empatia requer um tipo de “truque mental Jedi”, envolve direcionar nossa consciência para um lugar em que nossa mente não vai por vontade própria – “se colocar no lugar do outro SENDO o outro” - permanecendo ali por um momento, para registrarmos a paisagem emocional e cognitiva e depois retornar à nossa própria realidade.
Estar triste com a situação de outra pessoa pode provocar compaixão ou pena, mas não são sentimentos de empatia.
Simpatia é algo muito mais superficial, é sorrir para a pessoa e não resistir em dar um conselho: “tudo vai dar certo, pelo menos você tem um emprego!”. Por falar nisso, “dar conselho” é um dos vários obstáculos que impedem a empatia de acontecer.
Ser empático nem sempre é fácil e, graças à neurociência, sabemos agora que chegar a um lugar de imaginar como é ser outra pessoa envolve atividades cerebrais complexas.
Não existe um único lugar em nossos cérebros onde a empatia aconteça - ao contrário, a empatia envolve ações neurológicas que estão espalhadas por todo o cérebro.
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