Numa cidade de arranha-céus e luzes noturnas,
Onde o asfalto ecoa histórias urbanas,
Era uma vez um coração cicatrizado,
Que ansiava por um novo capítulo, iluminado.
Em becos onde sombras dançam, entrelaçadas,
Um ser urbano, de sonhos despedaçados,
De repente um encontro já programado,
Porém, inesperado para o perambulante,
Uma voz doce falou em seu coração:
Não te criei para sofrer sem sentido,
Busque a minha face e eu te darei a paz
A paz que excede a todo entendimento humano
Que te fará enxergar o verdadeiro caminho
Para uma vida feliz e cheia de propósitos!
Uma força, coragem e disposição surgiram dentro
Daquele ser que estava perdido e abatido.
Decidiu, como quem renova as madrugadas,
Que era hora de novos passos, desejos revigorados.
No horizonte de concreto, onde o sol desperta,
Ele acendeu a chama da esperança, aberta.
De um emprego perdido, de amores desfeitos,
Nasceu a vontade de recomeçar, sem preconceitos.
Ele rompeu as correntes, como quem se afasta.
Da monotonia que sufoca, do conformismo enfadonho,
Floresceu a coragem de dar ao destino um novo sonho.
E assim, como uma águia que corta os céus,
Ele elevou-se acima dos medos cruéis.
Cada tentativa, uma página em branco,
Rascunhando um futuro que não cabia em pranto.
Ele encontrou conexões, almas que o acolheram.
No coração da cidade, pulsava o recomeçar,
Uma melodia moderna, feita para ressoar.
Não foi fácil, cada passo tinha seu peso,
Mas ele aprendeu que o recomeço é um processo.
Das cinzas dos fracassos, uma flor renasceu,
Na trama da sua vida, uma nova página fluiu.
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