No olhar sereno que reflete compaixão,
A gentileza se tece, fio a fio, em harmonia,
Um tecido de amor que une a alma vazia.
Na palavra doce que acalma o coração,
Seus pincéis são gestos, traços de compaixão,
Nas linhas do tempo, onde a rudeza se revela,
A gentileza é a tinta que colore a tela.
Uma obra-prima que brota do nobre coração.
Nos desafios diários, onde as tempestades se erguem,
Que a gentileza seja a canção que embala o vento,
Seu calor é o abraço acolhedor que se estende,
Entre risos e lágrimas, ela dança sutil,
Gentileza com o idoso e com a criança
Com o vendedor ambulante que trabalha
no sol escaldante, para sustentar a família,
Gentileza na fila e no trânsito causticante.
Um fogo sagrado que a humanidade propaga.
A gentileza é o sol que as nuvens acolhe.
Uma chama constante que a empatia acende.
É a brisa suave que acaricia a jornada,
Jesus, divino herdeiro do Pai celestial,
Em carne humana se revelou, graça em seu olhar.
Seu amor, como rio divino, por nós se derramou,
Nos ensinou com brandura e gentileza, Seu exemplo nos deixou.
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