Um empresário de sucesso bem-sucedido em várias áreas de sua vida, desfrutava de carros esportivos, roupas de grife exclusivas, morava com sua esposa em uma cobertura no centro da cidade e uma casa de campo.
Ele comprava o que queria e tratava a sua esposa como posse também, pois ele direcionava toda a sua vida, inclusive o que falar em público. Dizia que era para o bem dela:
“Coitadinha não estava preparada para viver a vida de luxo, ficou estagnada, passa vergonha.
Ela tinha uma vida simples, era econômica, achava desperdício pagar uma fortuna em algo que poderia comprar com um valor mais baixo, não era porque agora tinha dinheiro que ia esbanjar. Gostava de viver com comedimento.
A vida dos dois nem sempre foi assim, se casaram jovens estavam na faculdade e logo vieram os filhos, e Elza parou de estudar para cuidar dos filhos e porque não tinham condições de pagar as duas faculdades.
Então ela começou a fazer artesanatos de crochê e marmitas fitness para ajudar nas despesas.
Hélio terminou a faculdade, trabalhava muito, conheceu pessoas importantes que lhe abriram portas enquanto Elza conciliava a vida de esposa, mãe, dona de casa e empreendedora do lar.
As suas economias ajudavam muito nas despesas da casa e para seus filhos.
Quando ela lhe pedia para fazer alguma coisa em casa como consertar algo que estragava ele dizia:
“Meu tempo vale ouro, eu não sou desocupado “igual a você que passa o dia em casa”. Arrume alguém para consertar que eu pago!”
Eu pessoalmente achei horrível esta arrogância! Ótimo ele querer pagar alguém para realizar os consertos, mas humilhar nunca foi um bom caminho.
Esta arrogância estava presente até em gestos de carinho, abraçou a esposa e sentiu o seu perfume e comentou:
“Seu perfume continua o mesmo, daqueles que vende em revista, coisa de pobre!”
“Eu gosto desta fragrância”. Ela dizia.
“Você tem o espírito de pobre, mesmo com estas roupas que eu mando você vestir, ainda não parece uma pessoa de classe, tem o jeito de suburbana.”
Elza era dependente emocional, queria aprovação do marido, os filhos já adultos viviam uma vida independente, se preocupavam com a situação da mãe, sabia que ela estava infeliz, mas ela não conseguia sair desta situação.
Um dia Elza ouviu uma pregação em que o pastor pregava sobre o amor.
A palavra dizia: O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor. O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. 1 Coríntios 13:4-7.
Ela tomou uma decisão, a sua felicidade estaria em primeiro lugar, seria perseverante em conquistá-la!
Vamos analisar mais de perto esta história de hoje.
Qual decisão você acha que ela tomou?
Ela se separou? Você acha que se ela tomou esta decisão, ela não perseverou no seu casamento, desistiu de lutar?
Ela resolveu mudar de vida para reconquistar o marido? Será que ela estaria indo contra seus princípios para manter o casamento?
Uma terapia de casais ou aconselhamento antes de tomar uma decisão? Para que os dois analisassem o que cada um poderia ceder para que o casamento desse certo de novo?
Qual seria a melhor solução neste caso?
Você dá o final desta história!
Nena Fonseca
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